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A Fera do Mar [Crítica]

Essa produção original da Netflix não apresenta nada muito original na trama, a não ser a mitologia abordada, mas consegue cativar bastante todos os públicos. A história é comovente e quase me arrancou umas lágrimas. Mas esse “quase” fica por conta da sensação de que eu tô vendo uma ótima história pela segunda vez, mesmo sendo uma boa sensação. A Fera do Mar apresenta uma grande representatividade nos seus personagens que precisa ser ressaltada e realmente é um ponto que me agradou bastante. Isso não torna o filme bom por si só, mas os outros aspectos contribuem para tal.

Com uma mitologia própria baseada nas lendas de monstros marinhos da idade medieval, o longa apresenta a história e seus personagens de forma dinâmica e já na “ação”. Por mais que pra mim a história tenha sido um tanto quanto previsível pois, como eu falei, tem um gostinho de que eu já vi isso em algum lugar, para os novos públicos vai ser uma história única e comovente. Mesmo assim, o filme não se dirige apenas aos mais jovens, por mais que seja o público alvo. O filme consegue comover os adultos que se aventurarem na trama e imergirem na história desbloqueando sua criança interior. A animação é muito boa, talvez impecável. A mitologia abordada é bastante interessante, por mais que não tenha sido explorada a fundo. O roteiro é baseado na desconstrução de paradigmas preestabelecido e é algo que já vimos em “Como Treinar o Seu Dragão”, por exemplo, e tem uma dinâmica que me lembrou também “Moana” com uma garotinha e um rapaz navegando pelos mares. A temática e a dinâmica me prenderam bastante no filme. Uma coisa que preciso falar é do design da “fera” principal. Por mais que ela seja bastante imponente e até assustadora, eu achei meio parecido com uma minhoca vermelha gigante. Mesmo isso não sendo tão importante, eu achei o desenho das outras feras um tanto mais caprichado do que a principal.

Como aconteceu com “Operação Big Hero”, o diretor Chris Williams deve ter seu longa indicado ao Oscar de 2023 na categoria melhor animação mais uma vez, repetindo o feito da Netflix de ter um filme indicado na categoria por mais um ano seguido depois de “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” e “A Caminho da Lua” (esse último bem abaixo de “A Fera do Mar”). Não aposto nessa obra como a vencedora da categoria mas com certeza merece a honra de ser indicada por ter uma história comovente e divertida para todas as pessoas que se proporem a assistir.

Nota do autor:

Avaliação: 4 de 5.

Gabriel Santana

Título OriginalThe Sea Beast
Lançamento2022
País de OrigemEUA
DistribuidoraNetflix
Duração1h55m
DireçãoChris Williams

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