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Acompanhante Perfeita [Crítica]

Filme lançado em 2025, dirigido por Drew Hancock (Tenacious D: Time Fixers, 2006), conta com atuações principais de Sophie Thatcher (MaXXXine, 2024) como Íris e Jack Quaid (Novocaine, 2025) como Josh. O filme narra uma tarde de passeio do casal Íris e Josh até uma casa no lago com os amigos de Josh, a partir daí vamos percebendo desavenças e estranhamentos de certos amigos com Íris, com motivos até agora não mostrados pela obra.

Estava passando pelo catálogo de meu serviço de streaming e me deparei com o cartaz do filme em questão, já tinha visto o trailer do mesmo no cinema e estava querendo ver algo diferente, me perguntei: “por que não?” Então cliquei sem pensar muito. De imediato somos apresentados à uma grande questão, Íris matará Josh, contrapondo com o que vem em seguida, uma bela memória de amor entre o casal, entretanto, alguns detalhes em cena vão deixando bem óbvio o que já é mostrado no trailer do próprio filme, Íris é uma robô. Uma robô que serve justamente como uma acompanhante, apenas um corpo para passar o tempo, suprir as necessidades emocionais, sexuais, aumentar o ego e amar incondicionalmente seu dono, ou como o filme mesmo diz, ser um “fuckbot“.

Com um início suave e meigo, parece que seremos introduzidos à apenas um conflito de ciúme e intriga entre amigos e parceiros, mas o clima vai mudando até que chegamos no primeiro de vários enfrentamentos, a partir daí o filme tenta aos poucos ir soltando camadas de sua história, mas falha; Suas tramas e plot twists são básicos e mal colocados, você já percebe o que vai vir ao longo de cada cena, não existe nenhuma surpresa nem suspense (e a meu ver não pareceu ser intencional).

Acompanhante Perfeita, dir. Drew Hancock (2025)

Para mim, o ponto forte da obra são as atuações, tanto as principais quanto as coadjuvantes carregam bem a proposta e suas demandas, sendo totalmente o foco e centro do filme. Cada personagem tem seu próprio eixo e personalidade desenvolvidos na medida do necessário, mas também nada de extraordinário, tirando o casal principal, todos são esquecíveis, só lembramos de sua existência porquê a todo tempo nos é recapitulado os incidentes que os próprios não previram, algo que me incomodou já que a quantidade de informação que é colocada nessa narrativa é absurda, tudo é condensado para caber em 1h e 30 minutos e sinceramente não é feito da melhor maneira. A Sophie Thatcher para mim teve um belo destaque por incorporar bem o que se tem no imaginário social de como se comportaria uma robô que soubesse do por que de sua existência, do que tem sido feito da mesma e da sensação de desrespeito, contrapondo o pensamento dos personagens, ela merece essa humanização? Até que ponto cada um está certo e errado?

É um filme que se vende como suspense e terror, mas não possui nenhum dos dois gêneros, nem a construção sonora consegue carregar a falta de suspense do roteiro e montagem. Como comédia até pode se manter, mas nem de longe estaria no topo da minha lista, muito menos lembraria de sua existência, é apenas divertido por uns 20 minutos, as outras 1h e 10min você pode observar a bela direção de fotografia que creio ser a única outra coisa além das atuações que me fez terminar o filme, traz um ar diferente para o que já foi feito no cinema quando se trata de uma realidade no futuro tecnológico com robôs semelhantes à humanos.

Nota da autora:

Avaliação: 2 de 5.

Sophia Oliveira

Título Original Companion
Lançamento2025
País de OrigemEUA
DistribuidoraWarner Bros. Pictures
Duração1h37m
DireçãoDrew Hancock

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