Esse é, com certeza, um dos filmes que eu mais assisti na minha vida. Eu lembro que eu assistia ele todos os dias durante uma certa fase da minha infância. E como não poderia ser diferente, eu tenho uma conexão muito grande com esse filme, sem dúvidas um dos meus preferidos. Claro que seus maiores méritos estão em questões técnicas, mas a história e, principalmente, minha experiência com ele o tornou uma obra excepcional, pra mim.
Com a chegada da sua sequência, depois de mais de 10 anos, eu precisava dar uma relembrada, mesmo sendo um dos poucos filmes que eu me lembro de praticamente cada cena e cada fala. Eu realmente não esperava que a franquia Avatar fosse se estender, ainda mais depois de tanto tempo. Mas, antes de passar pro próximo, queria ter esse aqui ainda mais fresco na memória, além de experienciar mais uma vez essa obra que já fazia 3 anos que eu não via e sempre parece que estou vendo pelo primeira vez. Pode parecer que eu não esteja sendo tão ponderado no que vou falar sobre esse filme, mas a minha conexão com ele é de uma nostalgia enorme e, por mais que eu talvez exagere, o consenso é que a experiência é de, pelo menos, um bom filme. Uma superprodução audiovisual que quebrou as barreiras técnicas do seu tempo e trouxe uma nova tecnologia, além de efeitos especiais magistrais. Aliado a isso temos uma boa trama, comovente e marcante o suficiente para engajar sua boa duração. Pra quem teve a chance de acompanhar no cinema deve ter sido incrível. Por maior que seja a minha ligação, todas as vezes que eu assisti a esse filme foram na minha casa e acho que, pra mim, a história foi o mais marcante. É interessante observar como ainda hoje vemos muitas produções que trazem referências desse primeiro filme. Consigo pensar em muitos filmes que se inspiraram de alguma maneira nos cenários, criaturas, universo e até mesmo na estrutura narrativa de Avatar. A trama acompanha um futuro em que a humanidade está tentando explorar os recursos naturais de um planeta chamado Pandora. Depois de destruir a Terra e devastar sua própria natureza, está na hora de partir para a dos outros. Algo nisso tudo me parece muito crível, infelizmente. A expansão marítima europeia pode ser um exemplo, trocando as naves por caravelas. O mais triste é perceber que aquela realidade seria bem possível de acontecer porque já acontece hoje. Grupos de minorias são massacrados, indígenas tem seus lares devastados e sua cultura menosprezada. O ser humano consegue ser bem destrutivo e isso faz a trama ter uma base sólida mesmo sendo ambientada num futuro distópico. Claro que esse não é um filme super preocupado com a humanidade ou que busca deixar uma grande lição ou mensagem profunda, mas dependendo da interpretação, é bastante pertinente. De qualquer forma, o principal são as sequências de ação e as belezas do universo criado. E nisso é quase impossível apontar defeitos. Até mesmo hoje, é difícil apontar um filme que provocou tamanha revolução em questões técnicas depois de Avatar. James Cameron provou mais uma vez que sabe fazer grandes filmes e deixou um legado na história do cinema. Assim, não há como eu, que gosto tanto dessa arte e tenho um apego enorme por essa obra em específico, não dizer que com toda certeza que, pra mim, esse é um filme espetacular e um clássico atemporal.
Depois de rever essa obra, espero encontrar, pelo menos, uma continuação à altura. Acredito que é quase impossível qualquer sequencia se igualar ao apreço pessoal que eu tenho por esse filme, mas eu sempre tive curiosidade em explorar ainda mais esse universo fantástico e conhecer melhor os Na’vi e o planeta Pandora. Sempre prefiro manter expectativas baixas, mas, nesse caso, não tem como. De qualquer maneira, esse filme sempre vai estar aí para eu revê-lo de novo e de novo.
Nota do autor:
Gabriel Santana

| Título Original | Avatar |
| Lançamento | 2009 |
| País de Origem | EUA |
| Distribuidora | 20th Century Studios |
| Duração | 2h48m |
| Direção | James Cameron |
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