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Elvis [Crítica]

Descontando o atraso, dessa vez eu vi o penúltimo filme que faltava da lista dos indicados a melhor filme no Oscar de 2023. O filme une duas coisas que são totalmente opostas em relação ao meu gosto pessoal: biografia e musical. Eu gosto bastante de filmes de história e biografia, mas não curto musicais. Porém, aqui, isso não me incomodou tanto e a experiência até que foi legal. Mesmo esse sendo um filme que eu não tinha altas expectativas, algumas cenas foram realmente marcantes e no geral, foi um bom longa.

Pra começar a falar do filme eu precisa deixar claro que eu não fazia ideia de nada relacionado a Elvis Presley. Não conhecia nada da história e nem mesmo músicas dele. Apenas sabia da sua existência e dos seus visuais característicos. Por causa disso, a história dele, pra mim, foi quase como uma história ficcional e por causa da boa condução, realmente conseguiu me envolver por toda a duração. Bacana ver a trama pelos olhos do empresário responsável pela carreira de Elvis e que foi o responsável também pela sua morte. Uma dualidade bem explorada pelo filme. A história de vida do cantor, que, repito, não sei identificar o que tem de verídico e o que foi adaptado, já que não conhecia nada relacionado, é bastante interessante e o filme aborda bastante as influencias da cultura do blues devido a origem do Rei do Rock e como foi complicada a aceitação das suas performances “rebeldes” nos palcos, numa época em que a igualdade racial era motivo de discórdia e qualquer coisa relacionada a população negra era abominada pelos conservadores. A dualidade do empresário de Elvis, que se auto intitula um ilusionista, fez bastante sentido durante toda a trajetória mostrada e foi um dos pontos mais interessantes pra mim por mostrar como os bastidores da fama são geridos, muitas vezes, por sanguessugas e pessoas aproveitadoras. Não por isso ser uma surpresa, mas pela forma como foi apresentada, da ótica do “vilão”. Em relação a parte musical, como eu disse, não sou tão fã do gênero musical, mas como o filme se trata da biografia do Rei do Rock era impossível não apresentar sequências musicais. E nesse ponto, até que algumas músicas me agradaram e não foram tão frequentes e inconvenientes as interrupções. Um ponto que eu gostei no longa foi sua montagem alucinante que combina com a vida do astro e sua trajetória. Desse jeito, por mais que eu não tivesse grande interesse de cara, o filme cumpriu o que eu esperava e contou bem a história de vida de Elvis e os pontos de inconsistências não foram tão desgastantes.

O filme me agradou, mas não a ponto de se tornar tão marcante. Apenas o básico bem feito da história de uma história de vida interessante por si só. Por fim, é preciso ressaltar a belíssima atuação de Tom Hanks como empresário do Elvis e do próprio Austin Butler que incorporou o personagem. Como eu não conhecia o próprio Elvis, não posso julgar a veracidade da atuação, mas foram apresentações realmente consistentes.

Nota do autor:

Avaliação: 3.5 de 5.

Gabriel Santana

Título OriginalElvis
Lançamento2022
País de OrigemEUA/Austrália
DistribuidoraWarner Bros.
Duração2h39m
DireçãoBaz Luhrmann

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