Esse é um dos meus filmes preferidos da infância e continua sendo até os dias de hoje. Eu conheci esse universo através do desenho que passava na TV, mas, com toda certeza, esse filme é um dos que mais me faz sentir um sentimento de nostalgia e, além disso, ainda é possível descobrir alguns detalhes novos a cada vez que eu o vejo.
A trama nos apresenta um universo completamente original, que se passa na China antiga. Não vou nem resumir aqui a trama, pois presumo que todos devam conhecer a história do Pô. E se não conhecem, vale a pena dar uma olhada, mesmo se já não for mais criança. A diversão do filme é bastante correta e, mesmo sabendo a história quase de cor, algumas partes ainda hoje me tiraram risadas genuínas. A trama em si é bastante simples se analisar bem, mas o conteúdo é que diferencia essa obra de outras. O universo totalmente único e os personagens interessantes tornam essa jornada muito divertida. A animação é excelente e ainda hoje não decepciona em nada. Pelo menos pra mim. Um dos diferenciais que também vale a pena ressaltar é a capacidade do roteiro de expor alguns singelos ensinamentos filosóficos estruturantes que podem ser interpretados como uma jornada de autoconhecimento e aceitação. Tudo isso embalado numa forma para as crianças, mas que não deixa de ensinar os mais crescidos e ainda diverte os pais. Mesmo com estrutura simples, todo o conteúdo é exposto de maneira coesa. Os personagens – principalmente o Pô – são muito cativantes e conseguem nos atrair a atenção por cada cena do filme. A trajetória do herói peculiar apresentada aqui nos traz lições de aceitação, autoconhecimento, perseverança e determinação. A subversão de preceitos traz ainda mais humor para a narrativa e se utiliza disso para desenvolver a trama. Claro que a minha visão está envolta em uma aura de nostalgia e, por isso, minha conexão com esse filme funciona muito bem. Entretanto, esse está longe de ser uma diversão genérica. Pelo contrário, é um dos clássicos filmes animados da DreamWorks, que sabe muito bem fazer filmes assim. Basta ver os primeiros filmes “Shrek” e a trilogia “Como Treinar o Seu Dragão”.
Tenho um carinho enorme por esse filme também por todo esse universo e personagens. Fico feliz que os filmes subsequentes também tenham mantido um bom nível de qualidade. Enfim, gostaria de encerrar com uma das muitas frases do mestre Oogway que eu nunca esqueço: “Às vezes encontramos nosso destino pelo caminho que tomamos para evita-lo”.
Nota do autor:
Gabriel Santana

| Título Original | Kung Fu Panda |
| Lançamento | 2008 |
| País de Origem | EUA |
| Distribuidora | DreamWorks |
| Duração | 1h32m |
| Direção | Mark Osborne e John Stevenson |
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