Depois de um bom tempo sem assistir filmes da Marvel chegou a hora de começar a coloca-los em dia. O último que vi foi “Homem-Aranha – Sem Volta para Casa” e depois de quase 1 ano assisti o próximo desse universo. A continuação de Doutor Estranho não me transmitiu tanta emoção, mas também não me desagradou tanto. Apesar de ter uma grande premissa, a exploração da mesma não foi muito eficiente, a meu ver, tornando-se um filme bem ok, apenas.
O primeiro filme do Doutor Estranho não tinha me cativado tanto quanto o de outros heróis da Marvel, mas não me fez desgostar. Esse aqui me transmitiu um sentimento parecido. Alguns elementos são muito interessantes e funcionaram muito bem, pra mim. Já a narrativa não me cativou tanto. Na minha opinião, a parte mais interessante desse filme não foi explorada o suficiente: o multiverso. Assim, a “loucura” ficou concentrada em alguns momentos esporádicos que, aí sim, surtiram um efeito bem positivo e me causaram um bom divertimento. Como sempre em filmes da produtora, algumas piadinhas e situações são bastante divertidas, mas nada com muito efeito na trama principal. Algo que também contribuiu para que eu não desgostasse tanto desse filme é que a vilã é minimamente interessante. Ela tem uma motivação entendível e as outras versões do Doutor Estranho até colaboram para esse entendimento. A loucura realmente está presente aqui e nos faz até sentir certa empatia pela vilã. A questão de até onde você iria para ter felicidade e o quanto as outras pessoas também seriam felizes por suas escolhas, finaliza bem a trama. Um ponto que me pareceu ser um questionamento pertinente. Os universos alternativos são interessantes, a trama é dinâmica, a ameaça implantada pelo roteiro realmente parece ter algum perigo, mas tudo isso não me fez encontrar o algo a mais para tornar esse filme acima da média. Dito isto, o que mais me incomodou foi a maneira como os poderes da menina lá que viaja entre os universos foram utilizados. Primeiro o roteiro nos informa uma coisa, mas num momento pertinente ele muda o que foi estabelecido com o mínimo de esforço possível. Não que isso estrague toda a experiência, mas me incomodou, pois foi uma clara facilitação que tirou um pouco da emoção do clímax. Enfim, como a Marvel já tem aquela bendita fórmula que funcionou por dezenas de filmes e que dificilmente decepciona, esse aqui foi um exemplar que, pra mim, se manteve na média dos outros. Assim como qualquer filme da Marvel, ele deixa mais perguntas do que respostas. Isso tudo para gerar curiosidade e interesse nos futuros lançamentos.
Doutor Estanho no Multiverso da Loucura apresenta uma trama satisfatória, mas sem nada muito especial, pra mim. Dessa forma, se mantem como um exemplar médio dos filmes da Marvel, com belos efeitos visuais, algumas lutas interessantes, mas sem um apelo emocional que tenha conseguido mexer comigo. Não me gerou antipatia a ponto de ser uma experiência ruim, mas também não me entregou uma trama a altura de exemplares anteriores da Marvel. Um sentimento estranho, sabe?
Nota do autor:
Gabriel Santana

| Título Original | Doctor Strange in the Multiverse of Madness |
| Lançamento | 2022 |
| País de Origem | EUA |
| Distribuidora | Marvel Studios |
| Duração | 2h6m |
| Direção | Sam Raimi |
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