Nossa! Que maluquice. Esse filme é uma experiência muito louca. E eu cheguei nele de uma maneira tão aleatória que combinou perfeitamente com o que a obra conta. Na tentativa de quebrar o recorde de ator com mais filmes na carreira, – pelo menos é o que eu acho – Nicolas Cage estrela esse filme interpretando ele mesmo. Se não bastasse isso, a trama trata exatamente da carreira do ator e de como ele vêm aceitando tudo ultimamente, pelo menos na premissa.
Uau! Esse filme pode não ser tão bom para todo mundo, mas ele me pegou de um jeito que eu não esperava. Combinou perfeitamente pra mim. Me fez rir bastante e ainda apresentou uma trama embaralhada e cheia de metalinguagem que me fez pular da cadeira várias vezes. O filme trata da carreira do astro de Hollywood Nicolas Cage e como anda a sua carreira e sua relação familiar. Na trama não anda lá essas coisas. Dessa forma, ele decide encerrar a carreira com um último trabalho para pagar as contas. Porém, esse último trabalho o leva para uma série de situações inusitadas com direito a vários plot twists.
Além de ter uma boa dose de comédia e umas maluquices estranhas na história, que encaixam bem aqui, esse filme também é um belo exercício de meta linguagem com algumas mensagens interessantes. Fala sobre a própria carreira do ator principal, fala da indústria hollywoodiana, das técnicas cinematográficas e sobre os processos criativos de um filme. Tudo isso com um senso de humor apurado. Esse filme nos leva para meio que um Multiverso Nicolas Cageano com inúmeras referencias a obras da sua carreira, além de citar outras da realidade. Somos levados por um Nicolas Cage interpretando ele mesmo de um jeito lunático no começo e que depois demonstra todas as suas facetas famosas. Essa obra tem um pouco de tudo, mas de um jeito bem despojado, dentro de um filme de ação e comédia entusiasmante. A história do personagem do Nicolas com sua família, ainda por cima, traz uma mensagem legal para complementar essa bagunça de filme – no bom sentido. O “amadurecimento” /aprendizagem do personagem nos apresenta uma dinâmica divertida que é bem aproveitada pelo filme e nos apresenta até uma personificação do ego do Nicolas Cage que aparece de vez em quando pra dar uma pirada no filme. Como se não fosse o suficiente, os personagens principais são divertidos e nos deixam tentando entender desde o início onde foi que nos metemos com esse filme.
Nos últimos anos, Nicolas Cage vem fazendo parte de diversas produções que não se destacam tanto, mas essa aqui merece um reconhecimento por, exatamente, brincar com essa realidade de um jeito divertido e que nos carrega por uma aventura engraçada e surreal. Não deve ser esse o filme que deve dar ao Nicolas um novo Oscar, mas com certeza é um ponto positivo na sua carreira que vinha um pouco manchada por produções ruins.
Nota do autor:
Gabriel Santana

| Título Original | The Unbearable Weight of Massive Talent |
| Lançamento | 2022 |
| País de Origem | EUA |
| Distribuidora | Lionsgate |
| Duração | 1h47m |
| Direção | Tom Gormican |
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