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Predador – A Caçada [Crítica]

Depois de alguns anos sem filmes, a franquia “Predador” ganhou mais uma sequência em 2022. Dessa vez ela agradou os fãs e os críticos. Pra mim, esse foi o primeiro contato com esse universo. No começo, confesso que fiquei meio perdido tentando entender o funcionamento do Predador, mas o filme logo tratou de me indicar.

A trama se desenvolve de uma forma simples e convencional, mas que se bem utilizada ela funciona muito bem, como já se viu em inúmeras obras. Foi fácil perceber a divisão dos três arcos narrativos: a apresentação, o desenvolvimento e a conclusão. Nesse último, acho eu que foi o menos desenvolvido. A jornada da protagonista é tocante e prática na trama e os personagens coadjuvantes em nada atrapalham, apenas complementam, por mais que não tenham sido nada além de coadjuvantes, a não ser o doguinho.

O primeiro arco pra mim foi o melhor, pois me envolveu nesse universo e no contexto da trama, na tribo indígena americana, que me tocou muito pelo cuidado com os detalhes. A ambientação me lembrou um pouco a animação Spirit (2002) que tem algumas sequências numa tribo. Os personagens são tudo o que se espera deles, com uma protagonista feminina que precisa se provar em um ambiente que não é tradicionalmente ocupado por elas, o de caçadora, o que é muito pertinente para o filme. A trama de provação se mostra um tanto quanto dramática quando ela perde vários companheiros para essa ameaça alienígena desconhecida, além dos outros “alienígenas” invasores brancos. Os efeitos visuais foram muito bons, sem nada que me incomodasse, tudo funcionando bem, desde os animais em CG até o Predador, todos os efeitos práticos e digitais estiveram ótimos, para mim. O doguinho me agradou muito, ele foi um dos personagens mais importantes por sempre ser a mãozinha do roteiro pra salvar a protagonista na hora exata, o que não me desagradou tanto aqui. Em relação a essas coincidências, pra mim, elas foram a parte mais chata do filme, pois ficou meio claro que a protagonista iria escapar sempre, tirando um pouco do peso dramático, porém, não perdeu todo o brilho de um bom suspense.

Enfim, o filme foi uma boa experiência de convite a esse novo universo, pra mim. Gostei principalmente da ambientação, mas a caçada foi empolgante também. A nota, talvez meio baixa, se deve ao fato da trama ser algo bem clichê e convencional e porque provavelmente não há o mesmo apego nostálgico da minha parte em relação aos filmes anteriores da franquia.

Nota do autor:

Avaliação: 3.5 de 5.

Gabriel Santana

Título OriginalPrey
Lançamento2022
País de OrigemEUA
Distribuidora20th Century Studios
Duração1h40m
DireçãoDan Trachtenberg

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